sexta-feira, 12 de novembro de 2010

É PRA VOCÊ, MEU BEM...

 
 
Um dia, de repente, desejei você,
Senti um fogo ardente, viril,
Não me assustei com sua fúria,
Abri minhas janelas, deixei entrar...

As labaredas percorreram veias e artérias,
Amor insano, sem medida,
Devassador, imprudente, pueril,
Fiquei estática. Recuei...

De novo e a cada dia,
Outra noite, outro dia,
Estradas sem rumo,
Caminho incerto, lucidez.

Tento agarrar as chamas,
Minhas mãos não se queimam,
Tenho o controle, tenho o poder,
 Falta-me o elo.

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